Alexandre Madeira, 46 anos, é o responsável pelo departamento de futebol no Grêmio Futebol 7. Desde a retomada do projeto, Madeira vem desempenhando a função de Diretor de Futebol no tricolor e tem liderado a equipe desde a pré-temporada. Com experiência na modalidade, Alexandre já participa há 10 anos dos projetos do time gaúcho e é o nome de confiança do Diretor Executivo, Fernando Matos, para gerir o grupo de atletas, comissão técnica e tudo que envolve o futebol da equipe.
Natural de Porto Alegre, e gremista desde pequeno, é respeitado pelos seus colegas, tem experiência em gestão esportiva e uma abordagem dinâmica e inovadora. Também empresário de atletas, tem contribuído significativamente para o desenvolvimento do esporte e do projeto gremista. Já em sua primeira competição, viu e ajudou a sua equipe na conquista da Copa Gramado F12 de Futebol 7, no início de abril.
Confira a entrevista, na íntegra, com o Diretor de Futebol, Alexandre Madeira:
1) Quem é Alexandre Madeira? Qual a sua relação com o Grêmio Futebol 7?
Sou o Alexandre Madeira, tenho 46 anos, casado e pai de três filhos. Trabalho como empresário de atletas e minha relação com o Grêmio Futebol 7 já é de longa data. Já fazia parte da antiga gestão, são no mínimo 10 anos atuando dentro do projeto. Eu brinco que fiz parte como atleta, treinador, auxiliar, dirigente, passando por todos os departamentos e criando uma experiência bacana dentro do clube e da modalidade.
2) Como está sendo seus primeiros dias como Diretor de Futebol do Grêmio Futebol 7?
Os primeiros dias foram bastantes intensos, mas prazerosos por fazer parte desse grande projeto. Esse cargo é uma parte importante dentro do projeto, estou muito feliz pela confiança depositada em mim e busco dar o meu melhor. O cansaço é diferente, pois gosto muito da função que estou exercendo e valeu muito a pena esses primeiros 30 dias com os meninos aqui na cidade de Gramado.
3) Após a conquista da Copa Gramado, quais são os objetivos traçados ao longo da temporada?
Após a competição concedemos uma folga para os meninos, pois se dedicaram muito na pré-temporada e conquistaram a competição. Logo após retomaram os trabalhos para melhorar a parte física, porque temos projetos grandes, viagens pelo interior do estado, então estamos projetando assim esses primeiros movimentos de início de temporada.
4) Conte um pouco da sua experiência no mundo da bola. Essa é sua primeira vez nesta função?
Já tenho uma vivência de bastante tempo no mundo da bola, jogando nas melhores equipe de Porto Alegre, times amadores assim. Depois entrei no ramo do agenciamento de atletas, conheci campeonatos europeus, a La Liga, futebol equatoriano, futebol internacional, mas tudo isso voltado mais ao campo. No futebol 7, sempre acompanhei a modalidade e venho acompanhando o crescimento desse esporte desde que tinha apenas 10 times e, hoje, tem diversas equipes espalhadas pelo mundo inteiro. Então minhas experiências são essas, de acompanhar as estruturas das equipes, o crescimento dos esportes, o desenvolvimento dos atletas e isso sempre me manteve perto do mundo da bola.
5) Em que metodologia e filosofia de trabalho você se baseia para desenvolver seu trabalho no tricolor?
Simplesmente é mostrar para os meninos que todos são importantes e tem o seu valor, mas que a marca do Grêmio é maior que qualquer coisa, maior que qualquer um de nós. Isso eu venho passando para eles diariamente e eles vem se dedicando dia a dia nos trabalhos e nos jogos. Eu trabalho sempre com a clareza, mostrando a importância de estar aqui, do que significa vestir essa camisa. Outra coisa importante é o olho no olho, conversa sempre franca com todos para que o trabalho possa fluir da melhor maneira e os bons frutos sejam colhidos ali na frente.
6) A responsabilidade de gerir um grupo de atletas e enorme. Como fazer para gerir vários pensamentos diferentes dentro de um mesmo ambiente?
Responsabilidade enorme, até pelos nomes que estão aqui conosco. Então para fazer esse trabalho responsável, fiz uma leitura nome por nome dos atletas de nosso elenco, tracei o perfil deles, para aprender como lidar com cada um né. Cabe a mim me adaptar a eles e equilibrar tudo para que as coisas aconteçam da melhor maneira possível. O que eu sempre passo para eles é de que não podemos perder o brilho nos olhos, a vontade de querer vencer, para que as coisas deem certo lá no final. Isso eu falo para os meninos e para a comissão técnica e enquanto isso estiver ajustado as coisas vão andando da melhor maneira, o ambiente está tranquilo e queremos que se mantenha assim.